segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Luis Vás de Camões



Camões nasceu em Lisboa, por volta de 1524,1525,em uma família de origem galega que se fixou primeiro no Norte (Chaves) e depois irradiou para Coimbra e Lisboa.Era filho de Simão Vaz de Camões e Ana de Sá e Macedo.
Entre 1542 e 1545, viveu em Lisboa, trocando os estudos pelo ambiente da corte de D. João III, conquistando fama de poeta, e feitio altivo.
Viveu algum tempo em Coimbra onde frequentou o curso de Humanidades,no Mosteiro de Santa Cruz, onde tinha um tio que era padre,D. Bento de Camões. Não há registos da passagem do poeta por Coimbra. Em todo o caso, a cultura refinada dos seus escritos tornou a única universidade de Portugal do tempo como o lugar mais provável de seus estudos. Num cerco, teve um dos olhos vazados por uma seta pela fúria rara de Marte. Ainda assim, manteve as suas potencialidades de combate.
De regresso a Lisboa, não tardou em retomar a vida boémia.Foram-lhes atribuídos vários amores, não só por damas da corte mas até pela própria irmã do Rei D. Manuel I.Caiu em desgraça, a ponto de ser desterrado para Constância. Não há, porém, o menor fundamento documental. No dia do Corpo de Deus de 1552 entrou em rixa, e feriu um certo Gonçalo Borges. Preso,foi libertado por carta régia de perdão em 7 de Março de 1553.
Em 1568,foi para a Ilha de Moçambique, onde, passados dois anos, Diogo do Couto o encontrou, como relata na sua obra, acrescentando que o poeta estava "tão pobre que vivia de amigos". (Década 8.ª da Ásia). Trabalhava então na revisão de Os Lusíadas e na composição de "um Parnaso de Luís de Camões, com poesia, filosofia e outras ciências", obra roubada. Diogo do Couto pagou-lhe o resto da viagem até Lisboa, onde Camões aportou em 1570. Em 1580,de regresso a Lisboa, assistiu à partida do exército português para o norte de África, morreu numa casa de Santana, em Lisboa, sendo enterrado numa campa rasa numa das igrejas das proximidades.

Curiosidades:

*Os Lusíadas é considerada a principal epopeia da época moderna devido à sua grandeza e universalidade.
*A obra lírica de Camões foi publicada como "Rimas", não havendo acordo entre os diferentes editores quanto ao número de sonetos escritos pelo poeta e quanto à autoria de algumas das peças líricas.
*Alguns dos seus sonetos, como o conhecido Amor é fogo que arde sem se ver, pela ousada utilização dos paradoxos, prenunciam já o Barroco que se aproximava.

Um comentário:

Mestre Santa Barbara disse...

belíssimo blog, mas poucas informações em texto próprio do grupo. Quando e onde ocorre o Classicismo? Características?
A profe